O Sistema Único de Saúde (SUS) representou na última década
do século XX e nos primeiros anos do século XXI o resultado de uma organização
do sistema de saúde que apresentava como diretrizes a integralidade, equidade,
universalidade e intersetorialidade. O modelo de saúde proposto ressaltou a
atenção integral à saúde, visando, dessa forma, superar o modelo anterior que
era baseado na doença.
A Atenção Básica surgiu como forma de organização por meio
de ações de saúde e foi reestruturada em 1994 com a implementação do Programa
Saúde da Família (PSF) pelo Ministério da Saúde, hoje denominado Estratégia
Saúde da Família (ESF).
A ESF é um meio de tentar consolidar os princípios do SUS,
representando uma estratégia para reorganização da prática assistencial,
composta por equipes multiprofissionais em espaço delimitado.
Por meio da Conferência Nacional de Saúde (CNS), aprovou-se
em 2003 a
integração de fisioterapeutas na equipe multiprofissional em apoio às equipes
de Saúde da Família. Em consonância com as diretrizes supracitadas, a
fisioterapia se inclui adequadamente à ESF, visto que se associa ao princípio
da integralidade e, por intermédio das questões que a profissão considera,pode
proporcionar melhoria na qualidade da população atendida pelas equipes.
O fisioterapeuta como componente da ESF possui atribuições
específicas, dentre elas, dar assistência a todas as fases do ciclo de vida,
atender pacientes com doenças exclusivas, bem como, orientar, prevenir e
melhorar a qualidade de vida.
A importância da inserção do fisioterapeuta nas equipes da
ESF se reforça com o fato deste poder ser capaz de intervir em doenças
cardiovasculares, com prevenção de agravos por meio de atividade física, em
especial os exercícios aeróbicos; cinesioterapia e medidas ou orientações
capazes de contribuir para o controle do peso, glicemia e colesterol.
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