segunda-feira, 18 de março de 2013

Adaptações hormonais aos exercícios


1 Organização do sistema endócrino
  • Hormônios
  • Especificidade hormônio-célula alvo
  • Especificidade hormônio-receptor
  • Efeitos dos hormônios sobre as enzimas
  • Fatores que determinam os níveis hormonais
  • Padrões de liberação hormonal

Hormônios da hipófise anterior
Hormônio
Órgão alvo
Hormônios secundários
Lactogênio (prolactina)
Mama

Gonadotrópicos (FSH, LH)
Ovários
Estrogênio, progesterona
Testículos
Testosterona
ACTH (corticotropina)
Córtex suprarrenal
Cortisol
Aldosterona
Tireotropina
Tireóide
Tiroxina (T4)
Tri-iodotironina (T3)
Crescimento (somatotropina)
Muitos órgãos

Endorfinas
Muitos órgãos e tecidos


2 Hormônio do crescimento – GH (forma de texto)
Entre suas ações diretas estão as ações antiinsulina. Dificulta a captação da glicose para manter o nível sanguíneo de açúcar e, no tecido adiposo, libera triacilglicerol.
Sua ação indireta é promover o anabolismo. Ele promove a liberação de somatomedinas no fígado e em outros órgãos. Seus efeitos não esqueléticos são o aumento da síntese protéica e o crescimento celular. Seus efeitos esqueléticos são a maior formação de cartilagem e o crescimento esquelético.
  • A Atividade física: eleva a quantidade de hormônio secretado em cada pulso; estimula a liberação de isoformas com meia-vida mais longas; beneficia o crescimento e a remodelagem do osso, músculo e do tecido conjuntivo; otimiza a mistura de combustível durante o exercício, reduzindo a captação tecidual de glicose, aumentando a mobilização de ácidos graxos livres e acelerando a glicogênese hepática; preserva a concentração plasmática de glicose para o bom funcionamento muscular e do SNC;

3 Prolactina
  • Exercício agudo: os níveis de prolactina aumentam com as altas intensidades do exercício e retornam ao nível basal dentro de 45 min. A liberação repetida do hormônio pode inibir a função ovariana e ocasionar alterações no ciclo menstrual.
  • Exercício crônico: os níveis de prolactina em corredores do sexo masculino eram em média inferiores aos de uma pessoa sedentária.

4 Gonadotrópicos
  • Exercício agudo: a concentração de LH aumenta antes do início do exercício agudo e alcança o pico durante a recuperação.
  • Exercício crônico: a atividade física regular deprime as respostas dos hormônios reprodutivos de homens e mulheres.
    • Mulheres: alteração dos níveis de LH e FSH em diferentes períodos do ciclo menstrual

5 Tireotropina
  • Exercício agudo: Nem sempre a produção de TSH aumenta durante a realização do exercício, mesmo este sendo relacionado ao metabolismo corporal

6 Adrenocorticotrófico
  • Exercício agudo: os níveis podem aumentar proporcionalmente à intensidade e a duração do exercício. A atividade física de alta intensidade pode favorecer a liberação de inibidores de ACTH.
  • Exercício crônico: o treinamento faz aumentar a liberação de ACTH durante a atividade física, o que promove a atividade das glândulas suprarrenais de forma a aumentar o catabolismo das gorduras e poupar o glicogênio.

7 Tireoidianos
  • Exercício agudo: níveis de T4 livres aumentam em 35%
  • Exercício crônico: resposta coordenada hipofisárea-tireóidea que reflete a maior renovação dos hormônios tireoideanos

8 Hormônios da hipófise posterior – ADH (antidiurético)
  • Exercício agudo: estímulo para a secreção de ADH, o que ajuda a conservar os líquidos corporais e, consequentemente, contribui para a modulação eficiente da resposta cardiovascular do exercício
  • Exercício crônico: não produz alteração nos níveis de liberação de ADH, contudo a concentração de ADH diminui com o treinamento ao exercitar-se com a mesma intensidade sub-máxima absoluta

9 Hormônios paratireoidianos
  • Exercício agudo: aumenta a liberação do hormônio, o que contribui sobre o crescimento da massa óssea
  • Exercício crônico: preserva a massa óssea durante o envelhecimento

10 Hormônios suprearrenais – epinefrina e norepeinefrina
  • Exercício agudo: induz maior produção de epinefrina, proporcionalmente a duração e intensidade do exercício físico
  • Exercício crônico: a produção dos hormônios cai drasticamente nas primeiras semanas de treinamento. Acontecendo também bradicardia e uma menor elevação dos níveis de PA durante o exercício submáximo

11 Hormônios suprarrenais – aldosterona
  • Exercício agudo: é necessário atividades físicas superiores a 45 min para se observar o efeito deste hormônio, que é na recuperação
  • Exercício crônico: o treinamento não interfere nos níveis deste hormônio

12 Hormônios suprarrenais – cortisol
  • Exercício agudo: a renovação do cortisol é proporcional à intensidade e duração da atividade física. O hormônio acelera a lipólise, a cetogenese e proteólise e tem papel fundamental na recuperação e reparo dos tecidos
  • Exercício crônico: aumento no volume das glândulas suprarrenais

13 Hormônios pancreáticos - insulina
  • Exercício agudo: inibição na produção de insulina, promovendo a obtenção de energia pelos ácidos graxos livres mobilizados pelos adipócitos

14 Hormônios pancreáticos – glucagon
  • Exercício agudo: a diminuição da concentração de glicose plasmática durante o exercício estimula a produção de glucagon

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