1 Organização do sistema endócrino
- Hormônios
- Especificidade hormônio-célula alvo
- Especificidade hormônio-receptor
- Efeitos dos hormônios sobre as enzimas
- Fatores que determinam os níveis hormonais
- Padrões de liberação hormonal
Hormônios da
hipófise anterior
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Hormônio
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Órgão alvo
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Hormônios
secundários
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Lactogênio (prolactina)
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Mama
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Gonadotrópicos (FSH, LH)
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Ovários
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Estrogênio, progesterona
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Testículos
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Testosterona
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ACTH (corticotropina)
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Córtex suprarrenal
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Cortisol
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Aldosterona
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Tireotropina
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Tireóide
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Tiroxina (T4)
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Tri-iodotironina (T3)
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Crescimento (somatotropina)
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Muitos órgãos
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Endorfinas
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Muitos órgãos e tecidos
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2 Hormônio do crescimento – GH (forma de texto)
Entre suas ações diretas estão as ações antiinsulina.
Dificulta a captação da glicose para manter o nível sanguíneo de açúcar e, no
tecido adiposo, libera triacilglicerol.
Sua ação indireta é promover o anabolismo. Ele promove a
liberação de somatomedinas no fígado e em outros órgãos. Seus efeitos não esqueléticos
são o aumento da síntese protéica e o crescimento celular. Seus efeitos
esqueléticos são a maior formação de cartilagem e o crescimento esquelético.
- A Atividade física: eleva a quantidade de hormônio secretado em cada pulso; estimula a liberação de isoformas com meia-vida mais longas; beneficia o crescimento e a remodelagem do osso, músculo e do tecido conjuntivo; otimiza a mistura de combustível durante o exercício, reduzindo a captação tecidual de glicose, aumentando a mobilização de ácidos graxos livres e acelerando a glicogênese hepática; preserva a concentração plasmática de glicose para o bom funcionamento muscular e do SNC;
3 Prolactina
- Exercício agudo: os níveis de prolactina aumentam com as altas intensidades do exercício e retornam ao nível basal dentro de 45 min. A liberação repetida do hormônio pode inibir a função ovariana e ocasionar alterações no ciclo menstrual.
- Exercício crônico: os níveis de prolactina em corredores do sexo masculino eram em média inferiores aos de uma pessoa sedentária.
4 Gonadotrópicos
- Exercício agudo: a concentração de LH aumenta antes do início do exercício agudo e alcança o pico durante a recuperação.
- Exercício crônico: a atividade física regular deprime as respostas dos hormônios reprodutivos de homens e mulheres.
- Mulheres: alteração dos níveis de LH e FSH em diferentes períodos do ciclo menstrual
5 Tireotropina
- Exercício agudo: Nem sempre a produção de TSH aumenta durante a realização do exercício, mesmo este sendo relacionado ao metabolismo corporal
6 Adrenocorticotrófico
- Exercício agudo: os níveis podem aumentar proporcionalmente à intensidade e a duração do exercício. A atividade física de alta intensidade pode favorecer a liberação de inibidores de ACTH.
- Exercício crônico: o treinamento faz aumentar a liberação de ACTH durante a atividade física, o que promove a atividade das glândulas suprarrenais de forma a aumentar o catabolismo das gorduras e poupar o glicogênio.
7 Tireoidianos
- Exercício agudo: níveis de T4 livres aumentam em 35%
- Exercício crônico: resposta coordenada hipofisárea-tireóidea que reflete a maior renovação dos hormônios tireoideanos
8 Hormônios da hipófise posterior – ADH (antidiurético)
- Exercício agudo: estímulo para a secreção de ADH, o que ajuda a conservar os líquidos corporais e, consequentemente, contribui para a modulação eficiente da resposta cardiovascular do exercício
- Exercício crônico: não produz alteração nos níveis de liberação de ADH, contudo a concentração de ADH diminui com o treinamento ao exercitar-se com a mesma intensidade sub-máxima absoluta
9 Hormônios paratireoidianos
- Exercício agudo: aumenta a liberação do hormônio, o que contribui sobre o crescimento da massa óssea
- Exercício crônico: preserva a massa óssea durante o envelhecimento
10 Hormônios suprearrenais – epinefrina e norepeinefrina
- Exercício agudo: induz maior produção de epinefrina, proporcionalmente a duração e intensidade do exercício físico
- Exercício crônico: a produção dos hormônios cai drasticamente nas primeiras semanas de treinamento. Acontecendo também bradicardia e uma menor elevação dos níveis de PA durante o exercício submáximo
11 Hormônios suprarrenais – aldosterona
- Exercício agudo: é necessário atividades físicas superiores a 45 min para se observar o efeito deste hormônio, que é na recuperação
- Exercício crônico: o treinamento não interfere nos níveis deste hormônio
12 Hormônios suprarrenais – cortisol
- Exercício agudo: a renovação do cortisol é proporcional à intensidade e duração da atividade física. O hormônio acelera a lipólise, a cetogenese e proteólise e tem papel fundamental na recuperação e reparo dos tecidos
- Exercício crônico: aumento no volume das glândulas suprarrenais
13 Hormônios pancreáticos - insulina
- Exercício agudo: inibição na produção de insulina, promovendo a obtenção de energia pelos ácidos graxos livres mobilizados pelos adipócitos
14 Hormônios pancreáticos – glucagon
- Exercício agudo: a diminuição da concentração de glicose plasmática durante o exercício estimula a produção de glucagon
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